Prova para professores estaduais deve ser difícil

dezembro 16, 2009

Diário de São Paulo – 15-12-09- página 13/A

Exame faz parte do processo de atribuição de aulas

Os professores temporários da rede estadual que se preparam para o concurso do próximo domingo devem dar prioridade aos principais pontos da disciplina que lecionam. De acordo com a professora Maiuli Nogueira Soares, da Central de Concursos, a expectativa é de que as provas contenham questões difíceis, exigindo conhecimento detalhado do conteúdo curricular de cada matéria.

“Pelo que vimos ontem (domingo), as provas são de grande complexidade, exigindo conhecimento de extensa bibliografia. É esperado que isso se repita no próximo domingo”, disse ela.

Anteontem, participaram do concurso os professores temporários da educação básica 1 e área de linguagens e códigos, que inclui português, educação física, artes, inglês e outros idiomas. No próximo domingo, haverá provas para os professores que lecionam matemática, ciências físicas e biológicas, biologia, física e química.

Maiuli disse que o professor que fará a prova deve avaliar o currículo de sua disciplina e destacar os principais pontos exigidos pela rede estadual. O resultado dos exames, cada um com 80 questões, faz parte do processo para atribuição de aulas aos temporários em 2010.

Prepare-se para a prova

PRIORIDADE – Concentre seus estudos nos principais pontos da matéria

CONTEÚDO – Fique atento ao currículo da rede estadual para sua disciplina, que servirá de base para os exames

ORGANIZAÇÃO – No dia da prova, resolva primeiro as questões mais fáceis, passando depois para as que exigem maior concentração

TEMPO – Não tenha pressa em terminar a prova e sair. Se necessário, use todo o tempo disponível para a resolução das questões

LOCALIZAÇÃO  – Os locais das provas podem ser conferido no site da Secretaria Estadual da Educação (www.educacao.sp.gov.br) ou da Vunesp (www.vunesp.com.br)

EVITE CORRERIAS – Compareça ao local da prova com meia hora de antecedência, levando caneta azul ou preta, lápis número 2, borracha, protocolo de inscrição e um documento original de identificação.

 


Violência nas escolas

dezembro 16, 2009

É muito positiva e bem vinda a decisão do governo do Estado de fazer um levantamento constante e detalhado dos casos de violência nas escolas. Afinal, foi só com o uso de informações e números confiáveis que os país conseguiu resolver ou remediar alguns de seus problemas mais graves, como a inflação e a desnutrição infantil.

Dados da nova pesquisa obtidos entre junho e novembro revelam que os casos mais comuns são os de vandalismo. Do total de 5.132 ocorrências registradas em 5.400 escolas, 545 eram de depredação do patrimônio. Em seguida vêm os casos de agressão ou lesão corporal (437), de roubo (386) e de falta de disciplina (276). Os números ajudarão as autoridades a saber como enfrentar cada um dos gestos de violência.

“Você pode ter uma escola com problema de drogas e outra com problema de gangues”, explica o secretário adjunto da Educação, Guilherme Bueno. “Mas para saber o que pode ser feito em cada uma delas”, ele diz, “a gente precisa pelo menos entender os problemas”.

Uma sugestão: além dos números de casos, seria interessante que o governo desenvolvesse algum método para entrevistar os alunos, garantindo o anonimato, se necessário, para tentar entender suas atitudes. Por exemplo: qual a razão para o maior número de casos de vandalismo? De que sentem  raiva desses adolescentes? Por que esse ódio é descontado na escola?

Fonte: Editorial -Jornal Agora 8-12-09- página A/3 .

Deixe seu comentário a respeito!


Vandalismo lidera casos de violência nas escolas

dezembro 16, 2009

Levantamento inédito do governo estadual registra 5.132 casos de violência em 5 meses. Agressão é a segunda maior preocupação na rede

Um levantameto inédito iniciado nas escolas pela Secretaria de Estado da Educação, por meio do ROE (Registro de Ocorrências Escolares), mostrou que em 156 dias – período entre o dia 8 de julho e 10 de novembro – foram registrados 5.132 casos de violência escolar em toda a rede, sendo 2.315 deles referentes a casos de vandalismo e agressão.

O sistema de registro de casos – implantado nas 5.400 unidades de ensino da rede – ainda está em fase inicial e foi implantado há cinco meses. Ele vai servir como um banco de dados padronizado para fornecer um diagnóstico da violência na rede.

No ranking dos problemas, o vandalismo fica em primeiro lugar, com 1.179 ocorrências registradas em todo o Estado – sendo 545 destes somente nas escolas da Grande SP. Em seguida aparece a agressão física, com 1.136 episódios registrados nas unidades (437 deles concentrados na capital e cidades vizinhas).

O resultado consolidado das estatísticas vai começar a ser usado no desenvolvimento de ações efetivas a partir do ano que vem. O secretário adjunto da educação, Guilherme Bueno, explica que o desafio inicial do trabalho é qualificar os dados para ter uma amostra real dos problemas da rede.

“Você pode ter uma escola com problema de drogas e outra com problema de gangues. Mas para sabermos o que pode ser feito em cada uma delas, a gente precisa pelo menos entender [os problemas]”,  afirmou. Segundo Bueno, menos de 2% das ocorrências de violência são de natureza grave.

Para a supervisora do programa, Beatriz Graeff, a qualificação das ocorrências recebidas vai ser fundamental para as estratégias de combate à violência. “Nós temos um procedimento que começa pelo contato telefônico com a escola, para reunirmos mais elementos para analisar as ocorrências. Acompanhamos os desdobramentos. Nas situações que demandarem atenção maior, realizaremos visitas técnicas para conversar com o dirigente e pensarmos juntos em ações preventivas.”

O professor de pós-graduação em educação da PUC-SP, Fernando José de Almeida, acredita que a iniciativa do sistema é uma conquista para a rede pública, desde que os levantamentos sejam um instrumento de combate efetivo do problema. “O próximo passo é trabalhar estes números com a sociedade [para que ela também ajude]”.

Projeto divulga bons exemplos – O Canal livre, sistema implantado em junho juntamente com o ROE (Registro de Ocorrência Escolar), pretende disponibilizar a todos os diretores algumas experiências de êxito contra a violência. Por meio do sistema, diretores comunicam ações que desenvolveram.

Um destes exemplos ocorreu com a Escola Estadual Antônio José Leite, na Vila Amélia. Além de revitalizada, a unidade implantou um show de talentos, onde os estudantes fazem apresentações de música. Antes, a escola era depredada.

Informações do Jornal Agora – 7-12-09- página A/3 .

Deixe seu comentário!


O que você acha de um livro que ensina a ser o “pior aluno”?

dezembro 16, 2009

Uma expulsão, 12 suspensões e 78 assinaturas no “livro negro”. É com esse currículo escolar que o comediante, publicitário e cartunista Danilo Gentili, repórter do programa “CQC” (Band), lança o livro “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” (Panda Books, 2009), no qual compartilha experiências politicamente incorretas.

O livro traz 23 lições de como fazer baderna na escola, copiar trabalhos e colar nas provas. Apesar das contestações, Gentili afirma que o mau comportamento incentivado pela publicação pode trazer benefícios, como “tornar alguém mais livre para expressar sua opinião”. “Espero que esse livro inspire as crianças a passarem dias menos chatos na escola”, completa.

A informações são da Folha Online  e site da Uol – 11/12/09

O que você acha de um livro que ensina a ser o “pior aluno”? Comente.